Face ao sistema unipolar imperialista
um conjunto de nações estabelecem parcerias estratégicas,
fundamentalmente a Rússia, China, RPDC, Bielorrússia e Irão,
países diretamente ameaçados pelo imperialismo. À
volta deste
bloco agrupam-se outras nações como os BRICS, OCX, etc.
Relativamente
à China o Secretário de Estado da Defesa, Hegseth
diz que a China sinaliza claramente a intenção de mudar radicalmente o status quo na região. Não permitiremos isso. Com argumentos semelhantes, na UE/NATO preparam-se para um conflito militar direto com a Rússia. Porém, o domínio unipolar está em ruínas, a guerra na Ucrânia foi um golpe decisivo, com o resto do mundo observando quer a impotência quer a inconsciência das decisões dos países do ocidente, colocando todos em risco.
Em
África, a
cooperação económica com a China ultrapassa a do ocidente na
maioria dos países. A
Aliança
dos Estados do Sahel, Mali, Burkina Faso e Níger
estabelecem
parceria
com
a Rússia,
desalojando
o
neocolonialismo
da
França. Recursos que agora o ocidente terá de obter em competição
com a
Rússia e a China.
Nos
seus
pontos mais críticos, o
império já não enfrenta nações desprotegidas. Exemplo
gritante é a incapacidade dos EUA, já não falando de Israel,
dominarem os Houthis do Iémen. A
reputação militar
dos
EUA e aliados ficou
muito
debilitada.
Drones
MQ-9 dos
EUA,
30 milhões de
dólares cada,
oito foram destruídos,
tal como os
MQ-1,
20
milhões
cada, enquanto os
Houthis continuam o
bloqueio contra
Israel.