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9 de junho de 2025

Os tanques americanos ..tal como os alemães

 As forças armadas russas destruíram 26 tanques Abrams americanos, deixando a Ucrânia com apenas cinco dos 31 tanques recebidos dos Estados Unidos.

Em janeiro de 2023, o então presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou a entrega de 31 tanques M1 Abrams à Ucrânia. As forças russas destruíram 26 tanques desde fevereiro de 2024.

 

8 de junho de 2025

 

A CIA contra Trump e a distensão

M.K. Bhadrakumar

O presidente Donald Trump teve uma semana difícil.

Não, não se trata de Elon Musk ou da Universidade Harvard.

Na quarta-feira, sua ligação com o presidente russo, Vladimir Putin, correu mal. Transformou-se numa "conversa", como Trump a descreveu no Truth Social, com duração de apenas uma hora e quinze minutos, o que significa que, dado o tempo de interpretação, não deixou espaço para uma discussão substancial. 

Esta ligação ocorreu no contexto do ataque de 1º de junho à força nuclear russa. Trump reconheceu posteriormente em sua mensagem no Truth Social que Putin havia falado "firmemente" sobre a iminente resposta russa. A mensagem se destacou por seu tom moderado. 

Não está claro se Putin mencionou o envolvimento ocidental. O Kremlin apenas observou que "Donald Trump reiterou que os americanos não haviam sido informados deste [ataque] com antecedência". 

Segundo Zelensky, o ataque estava em preparação há 18 meses. No entanto, parece que nem a CIA nem o MI6, cujos agentes comandam Kiev, tinham a menor ideia. A mensagem de Trump no Truth Social simplesmente omitiu esse aspecto crucial da conversa com Putin, que foi extremamente significativa e abrangente. 




1Neste vídeo impactante e urgente, o economista Jeffrey Sachs oferece uma análise séria da escalada do conflito Rússia-Ucrânia e das perigosas provocações que se desenrolam nos bastidores. Sachs explica como os recentes ataques ucranianos aos ativos nucleares estratégicos da Rússia — potencialmente apoiados ou conhecidos pela inteligência ocidental — correm o risco de cruzar linhas vermelhas que podem desencadear uma catástrofe global. Ele traça as origens da crise até a retirada dos EUA dos tratados de controle de armas nucleares e a expansão da OTAN para o leste, chamando-a de um abandono imprudente da diplomacia. Sachs também critica senadores americanos como Lindsey Graham, líderes europeus e agências de inteligência por alimentarem tensões em vez de buscarem a paz, alertando que as ações atuais estão piorando a segurança global.

A Banca o Chega ..e a coima

 A caminho  da  prescrição da coima da Autoridade da Concorrência de 225 milhões  de euros sobre o cartel de 11 bancos que acordavam entre eles a taxa de empréstimos designadamente nos empréstimos à  habitação. 

Quando em fevereiro deste ano o Tribunal da Relação anulou esta"  coima com o argumento de que já tinha prescrito os únicos partidos  que denunciaram este escândalo foram o PCP e o Bloco.
Significativamente o Chega manteve se caladinho sobre este caso mas também os outros partidos.
A  banca financia muita coisa não é  verdade?
Depois é  caso para perguntar : conhecem algum "pilha Galinhas " cujo processo tenha sido prescrito
Conhecem a prescrição de processos  do Sócrates, de Ricardo Salgado, da Beleza...
Gente fina é  outra coisa..." António Valente. 
Nota do PC 
Prescrição das multas ao “cartel da banca” - um escândalo inaceitável
11 Fevereiro 2025

1. A prescrição do processo relativo à cartelização da banca, movido pela Autoridade da Concorrência (AdC), é um escândalo que o País não pode aceitar. 

Recorde-se que as coimas aplicadas pela AdC – num total de 225 milhões de euros -

7 de junho de 2025

A Ucrânia está falida, mas a finança não vai em cantigas

Apoiar a Ucrânia enquanto for preciso, é a cantiga. Mas isso não é para a finança, não a oligarquia não paga as crises que provoca, nem vai em cantigas. Se querem apoiar a Ucrânia, o Zé Povinho que pague para isso.

Em 2 de junho, a Ucrânia deveria ter efetuado o pagamento aos detentores títulos emitidos durante a reestruturação da dívida externa de 2015. O pagamento não foi efetuado, conforme relata a agência de classificação de risco S&P.

A Ucrânia, encontra-se portanto na situação de inadimplência, isto é, incapacidade de cumprir com as obrigações financeiras. Consequências: restrição de crédito, aumento de juros, perda de património (o que resta?). Já em 31 de maio de 2024, a Ucrânia deixou de pagar os valores em dívida, com uma moratória - unilateral - até que a reestruturação da dívida fosse finalizada. Basicamente, até que fossem negociadas condições de pagamento mais brandas. Duvidando de uma resolução, a S&P rebaixou os títulos da Ucrânia para D (default - incapacidade de pagar) e sua classificação de crédito de longo prazo para SD (default seletivo - admite que paga alguns títulos).

5 de junho de 2025

O bloco anti-imperialista reforça-se

 Face ao sistema unipolar imperialista um conjunto de nações estabelecem parcerias estratégicas, fundamentalmente a Rússia, China, RPDC, Bielorrússia e Irão, países diretamente ameaçados pelo imperialismo. À volta deste bloco agrupam-se outras nações como os BRICS, OCX, etc.

Relativamente à China o Secretário de Estado da Defesa, Hegseth diz que a China sinaliza claramente a intenção de mudar radicalmente o status quo na região. Não permitiremos isso. Com argumentos semelhantes, na UE/NATO preparam-se para um conflito militar direto com a Rússia. Porém, o domínio unipolar está em ruínas, a guerra na Ucrânia foi um golpe decisivo, com o resto do mundo observando quer a impotência quer a inconsciência das decisões dos países do ocidente, colocando todos em risco.

Em África, a cooperação económica com a China ultrapassa a do ocidente na maioria dos países. A Aliança dos Estados do Sahel, Mali, Burkina Faso e Níger estabelecem parceria com a Rússia, desalojando o neocolonialismo da França. Recursos que agora o ocidente terá  de obter em competição com a Rússia e a China.

Nos seus pontos mais críticos, o império já não enfrenta nações desprotegidas. Exemplo gritante é a incapacidade dos EUA, já não falando de Israel, dominarem os Houthis do Iémen. A reputação militar dos EUA e aliados ficou muito debilitada. Drones MQ-9 dos EUA, 30 milhões de dólares cada, oito foram destruídos, tal como os MQ-1, 20 milhões cada, enquanto os Houthis continuam o bloqueio contra Israel